Treze professores obrigados a abandonar imóveis do Estado na Beira


 Um grupo composto por 13 pessoas, entre os quais professores e técnicos do sector de educação, foram notificados a abandonar os imóveis do Estado, que ocupam há mais de dez anos na cidade da Beira, num prazo de 30 dias.


Os visados estão alojados em dois edifícios contíguos que pertencem ao lar 25 de Maio, localizado no bairro da ponta-gêa na cidade da Beira. Eles contaram ao “O País” que, no passado dia 20 deste mês, cada um deles recebeu uma notificação para abandonar a casa.


O grupo considera uma injustiça, pois, segundo contam, são oriundos de vários pontos do país, chegaram lá em missão de serviço e foi o próprio sector da Educação que os alojou nas referidas residências há mais de 10 anos.


Relatam, ainda, que pagavam mensalmente valores simbólicos para ocuparem as residências e, há cerca de quatro anos, assinaram contratos de uso de habitação, com o sector, sob orientação da governadora cessante, Helena Taipo, que formalizava a sua permanência naquele local sem necessidade de pagar nenhuma renda.


“Foi um contrato por tempo indeterminado e só poderíamos desocupar a residência em caso de abandono ou expulsão do sector, reforma ou morte”.


Contudo, no passado dia 20 deste mês, os professores indicaram que receberam uma notificação do sector de Educação em Sofala, que lhes obrigava a abandonar os imóveis num prazo de trinta dias.

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